Tenho saudades dessa imagem infinita do mar...
Acredito que me dá forças e me acalma sempre que olho para a sua imensião...
Podia passar imenso tempo sem olhar para ele, mas sabia e sentia que ele estava ali...
A sua presença é demasiadamente grandiosa para passar despercebido...
Acho que esta força da natureza se conjuga em toda a plenitude com o meu ser...
Identifico-me na totalidade com a sua essência e tento energizar-me junto dele...
Esta é uma das minhas grandes paixões...O Mar!
Acredito que me dá forças e me acalma sempre que olho para a sua imensião...
Podia passar imenso tempo sem olhar para ele, mas sabia e sentia que ele estava ali...
A sua presença é demasiadamente grandiosa para passar despercebido...
Acho que esta força da natureza se conjuga em toda a plenitude com o meu ser...
Identifico-me na totalidade com a sua essência e tento energizar-me junto dele...
Esta é uma das minhas grandes paixões...O Mar!
"Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d'oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d'epopeias? Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz, ó mar amigo?...
... Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!"
Florbela Espanca
Poesia Completa
Lisboa, 2000
Cousteau - Last secrets of the sea
2 comentários:
"Não fora o mar,
e eu seria feliz na minha rua,
neste primeiro andar da minha casa
a ver, de dia, o sol, de noite a lua,
calada, quieta, sem um golpe de asa.
Não fora o mar,
e seriam contados os meus passos,
tantos para viver, para morrer,
tantos os movimentos dos meus braços,
pequena angústia, pequeno prazer.
Não fora o mar,
e os seus sonhos seriam sem violência
como irisadas bolas de sabão,
efémero cristal, branca aparência,
e o resto — pingos de água em minha mão.
Não fora o mar,
e este cruel desejo de aventura
seria vaga música ao sol pôr
nem sequer brasa viva, queimadura,
pouco mais que o perfume duma flor.
Não fora o mar
e o longo apelo, o canto da sereia,
apenas ilusão, miragem,
breve canção, passo breve na areia,
desejo balbuciante de viagem.
Não fora o mar
e, resignada, em vez de olhar os astros
tudo o que é alto, inacessível, fundo,
cimos, castelos, torres, nuvens, mastros,
iria de olhos baixos pelo mundo.
Não fora o mar
e o meu canto seria flor e mel,
asa de borboleta, rouxinol,
e não rude halali, garra cruel,
Águia Real que desafia o sol.
Não fora o mar
e este potro selvagem, sem arção,
crinas ao vento, com arreio,
meu altivo, indomável coração,
Não fora o mar
e comeria à mão,
não fora o mar
e aceitaria o freio."
A força do mar, na sua forma de natureza, por vezes calmo, por vezes bravo, iguala-nos a ele, mar.
Tenho poucas paixões, sou mais de desejos de descoberta,mas partilho cnt esta.
O mar, esteja ele como estiver,ou mesmo estando eu sem o poder ver de perto,basta fechar os olhos para acalmar emoções.Chega tb como inspiração,como ponto de decisão...Como simplesmente um amigo,a quem podemos confessar td e nos dá alento.
o Mar fascina-me, não viveria sem ele por perto.
beijo, beijinho, beijokas
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